Gloriosa Santa Maria Soledade Torres Acosta que movida por um grande amor de Deus, tanto amastes os doentes e pobres e tanto fizestes por os aliviar e consolar nos seus sofrimentos, alcançai-nos do Senhor o remédio para todos os nossos males do corpo e da alma, e que nas nossas tribulações não nos falte nunca a paciência e a conformidade com a santa vontade de Deus.
Despertei em nós também, e em todos os homens, grandes sentimentos de caridade para com os doentes e os pobres, de modo que, praticando com eles, e por Cristo, muitas obras de caridade, venhamos um dia receber convosco o prêmio prometido pelo Senhor. Assim seja.
CRISTO PRESENTE!
O apostolado das Servas de Maria, Ministras dos Enfermos, é exercido entre os pobres e os que necessitam de sua ajuda. A religiosa Serva de Maria vive a sua vida de consagração com espírito evangélico, fazendo-se toda por Cristo através do doente.
É uma enfermeira de Cristo à cabeceira do próprio enfermo. É um anjo branco a serviço da saúde e da recuperação da vida.
É uma vocação religiosa dentro de outra vocação: a de enfermeira. E, nessas duas vocações, a presença de Deus para salvar ou minorar o sofrimento corpóreo.
Jovem, Cristo chama-a. Centenas de doentes estão à sua espera em domicílios, hospitais, dispensários, etc.
Venha se inscrever entre as operárias de Jesus. Responda ao seu chamado. Vocação religiosa é escolha de Deus. Seja, portanto, uma predileta de Deus a serviço dos que sofrem corporalmente e ganhe, conforme promessa Divina, o cêntuplo neste mundo e depois a glória eterna.
SERVAS DE MARIA MINISTRAS DOS ENFERMOS. (elas acompanham doentes acamados, durante a noite)
Rua Afonso Pena, 420
Bairro Manoel Valinhas
Telefone (037) 3221·2898
35500-284 - Divinópolis - MG
R. Embaixador Carlos Taylor, 170 - Gávea
Telefone (02 1) 2274·4646
22451-080 - Rio de Janeiro - RJ
SANTA MARIA SOLEDADE TORRES ACOSTA
(Dados biográficos)
Oriunda de família humilde, mas
profundamente cristã, bem depressa ela soube dedicar grande amor para com seus
irmãos mais pobres.
Em tempos em que a nação espanhola se
encontrava intranquilizada pelas revoluções dum liberalismo sempre em oposição
a Cristo, a assistência domiciliar a doentes, entre outros tantos problemas, se
fazia também necessária. Um sacerdote de Madri, Padre Miguel Martínez Sanz, teve
a ideia de fundar uma nova congregação de religiosas para atender a doentes,
principalmente em suas casas.
A piedosa jovem, que havia já tempo se
sentia movida a abraçar a vida religiosa, apressou-se a pedir a sua admissão no
recém-criado Instituto. E assim, com mais outras seis candidatas, emitia ela,
já em 15 de agosto de 1851, os seus votos religiosos.
Pela sua dedicação aos doentes, a quem
servia como a Cristo, bem depressa foi reconhecida como a natural guia daquele grupo.
Designada Superiora do Instituto, apenas cinco anos passados sobre a fundação,
ela conduz com serenidade e perícia, o Instituto das Servas de Maria.
O Instituto das Servas de Maria aprovado
por S. S. Pio IX ainda em vida da sua Fundadora, conta já hoje com mais de
2.250 religiosas distribuídas por 123 residências em diferentes países e
continentes.
Em 11 de outubro de 1887, com 61 anos de
idade, entregava a sua alma a Deus Pai, seu Criador.
