quarta-feira, 28 de maio de 2014

97) NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam."Salmos 86:5


            A devoção a Nossa Senhora das Graças


            A devoção a Nossa Senhora das Graças nasceu junto com a devoção à Medalha Milagrosa. As duas, na verdade, são uma mesma devoção, que começou com as aparições da própria Virgem Maria a santa Catarina Labouré, que começava a vida religiosa na Congregação das Filhas da Caridade, criada por São Vicente de Paulo.

            Nossa Senhora apareceu três vezes a Santa Catarina Labouré, em Paris, França, no ano 1830. A primeira aparição aconteceu à noite, na passagem de 18 para 19 de julho de 1830. Era o dia da festa do venerável Fundador da Congregação, São Vicente de Paulo.

            Na segunda aparição, a Virgem das Graças revelou-se envolta num arco de luz e símbolos. Em seguida, mandou que Santa Catarina se esforçasse para cunhar medalhas, no mesmo formato das visões que ela acabara de receber. As medalhas foram, então, cunhadas com a aprovação eclesiástica.

            Nossa Senhora disse a Santa Catarina: “Tenho muitas graças para dar àqueles que me pedirem, mas ninguém me pede...” Essa frase norteia a devoção a Nossa Senhora das Graças. Deus concedeu a ela o poder de interceder por seus filhos como Mãe.

            A devoção a Nossa Senhora das Graças e à Medalha Milagrosa espalhou-se rapidamente também por causa dos milagres e prodígios que acompanhavam os devotos. Era o cumprimento da promessa da Virgem Maria a todos aqueles que usarem devotamente a medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”.

            Este é o centro da devoção a Nossa Senhora das Graças: a confiança de que ela estará conosco nos momentos mais difíceis da vida para nos dar proteção e, principalmente, as graças que mais precisamos.

fonte: Cruz Terra Santa - site

Oração 1:

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS,

            Eu vos saúdo ó Maria cheia de graça!
            Das vossas mãos voltadas para o mundo, as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças, vós sabeis quais as graças que são mais necessárias para nós; mas eu vos peço, de maneira especial, que me concedais esta que vos peço com todo o fervor de minha alma...(pedir a graça). Jesus é todo poderoso e vós sois a Mãe dele; por isto,Nossa Senhora das Graças, confio e espero alcançar o que vos peço. Amém

            Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

( 1 Ave-Maria, 1 Pai Nosso e 1 Salve Rainha)

Oração 2:

            Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha.Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte e a graça .... que peço com toda confiança. Amém

Oração 3:

            Maria, minha Mãe e Senhora, entrego-Vos a minha alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que vier depois dela. Deposito tudo em Vossas mãos, ó minha Mãe. Cobri a minha alma com o Vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, da alma e do corpo. Defendei-me com o Vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade com a máscara da virtude. Fortalecei minha alma, que a dor não a quebrante. Ó Mãe da Graça, ensinai-me a viver com Deus! Amém.

Oração 4:

            Ó Maria, uma espada terrível transpassou hoje Vossa santa alma. Além de Deus, ninguém sabe do Vosso sofrimento. A Vossa alma não se abate, mas é corajosa, porque está com Jesus. Doce Mãe, uni meu coração a Jesus, porque só então suportarei todas as provações e experiências e, só em união com Jesus, os meus pequenos sacrifícios serão agradáveis a Deus. Mãe dulcíssima, ensinai-me a vida interior. Que a espada dos sofrimentos nunca me abale. Ó Virgem pura, derramai coragem no meu coração e velai por ele.

Provérbio:
    "Se não podes erguer uma casa, constrói um coração." (Provérbio Curdo)

terça-feira, 20 de maio de 2014

96) FREI FABIANO DE CRISTO

"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam."
Salmos 86:5

            Em Soengas, às margens do rio Minho, em Portugal nasceu  João Barbosa, mais tarde Fabiano de Cristo. Já adulto João Barbosa queria prosperar e  muda-se para a cidade do Porto tornando-se  comerciante. Porém os rumores de que no Brasil muitos já tinham se enriquecido João decide partir para o Brasil. Viaja para o estado de Minas Gerais. Trabalha com afinco e consegue uma boa fortuna. Resolve mudar-se para Paraty, Rio de Janeiro, tornando-se um rico comerciante.

            Contudo, em momento algum se esquecia dos mais necessitados, sempre olhando a todos com ternura e caridade, buscando sempre ajudar ao próximo.

            Mas Barbosa não estava satisfeito, Sua alma pedia outros caminhos. Tinha quase que a certeza que sua verdadeira tarefa na Terra não havia ainda começado.

            Em sonho recebeu a mensagem de São Francisco de Assis: -"Se seu coração anseia em amparar os aflitos e servir ao Senhor Jesus, vem comigo. Os bens da vida eterna é que devem ser entesourados, Barbosa. De agora em diante, o Evangelho será o seu tesouro maior. Não percas mais tempo. Aplique-o na prática da caridade maior."

            João Barbosa não hesitou, doou todos os seus bens e em 08 de novembro de 1704 se apresenta à portaria do Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis, sendo que três dias depois, veste o hábito dos franciscanos, e após um ano de muito trabalho e dedicação, é consagrado Frei, trocando seu nome para Fabiano de Cristo. Em 1705 Fabiano de Cristo é transferido para o Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro, onde recebe o cargo de porteiro, E posteriormente de enfermeiro.

            Fabiano realizava sua tarefa com todo amor. Consolava a todos os aflitos, curava chagas profundas, físicas e espirituais. Desdobrava-se com facilidade e socorria enfermos a grandes distâncias. a medicação usada por ele nas doenças físicas e espirituais, era a água fluidificada pelas suas mãos, e pelas suas preces à Virgem Maria de Nazaré, alcançando muitas curas.

        Realizou este trabalho no Convento durante 38 anos. Apesar de sofrer profundamente com uma grande ferida em sua perna, que provocava dores intensas,  Fabiano não reclamava.

             Frei Fabiano de Cristo prevê deu desenlace e avisa seus companheiros com três dias de antecedência. Afirma-se que se despediu do Superior do Convento e pediu-lhe para abraçar, um por um, todos os enfermos e companheiros da enfermaria um dia antes de sua morte e no dia previsto, em 17 de outubro de 1747, desencarna mobilizando toda a cidade do Rio de Janeiro. Os espíritas o consideram  a reencarnação de José de Anchieta.

            A sua ossada ainda se encontra no Convento de Santo Antônio no Rio de janeiro, em que passou maior parte de sua vida e até hoje, muitas pessoas vão ao local para pedir a cura de enfermidades ou graças.

ORAÇÃO

Deus onipotente e misericordioso, agradecemos à vossa bondade infinita todos os favores que concedestes ao humilde Frei Fabiano de Cristo e vos rogamos que por sua intercessão nos concedais a graça... (nomeie-se a graça) que vos pedimos, e se for do vosso agrado deis ao vosso servo fiel a honra dos altares.

E vós, grande servo de Deus, Frei Fabiano de Cristo, junto ao trono de Deus, rogai por nós para que cresçamos no divino amor, na devoção à Virgem Santíssima, no ódio ao pecado e no verdadeiro amor aos irmãos. Protegei-nos nos perigos da alma e do corpo, para que um dia, convosco, lá no céu, louvemos ao Pai. ao Filho e ao Espirito Santo, por toda a eternidade. Assim seja!

Acrescentam-se três Pais-nossos e três Ave-Marias em honra da Santíssima Trindade

CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO
Largo da. Carioca - Rio de Janeiro- RJ -Brasil



Provérbio:
"O perdão nos faz superiores aos que nos insultam." (Napoleão)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

95) NOSSA SENHORA DA DEFESA


"Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." (Romanos 8 14)

comemora-se em 18 de setembro


            Nossa Senhora da Defesa foi uma aparição mariana, ocorrida na cidade italiana de Cortina d’Ampezzo em 512 d.C.

Os ampezzanos invocaram o nome da Santa Mãe de Deus quando os lombardos tentaram invadir a cidade . Ela então teria aparecido, portando uma espada, sobre as nuvens , Nossa Senhora teria envolvidos os seus inimigos com as nuvens impedindo-lhes a visão. Por estarem as cegas acabaram por lutar entre si até se derrotarem. Através dessa aparição surgiu a devoção de Nossa Senhora da Defesa. 
            Nove séculos depois, precisamente no ano de 1412 ocorreu a sua segunda aparição: Novamente a cidade vinha sendo ameaçada por mais uma invasão, para piorar os seus habitantes estavam quase que desarmados e os godos estavam para invadir a cidade. Assim como em sua primeira aparição os habitantes se puseram a rezar invocando o seu santo nome.
            Logo Nossa Senhora apareceu sobre as nuvens. dessa vez portando uma espada de fogo em sua mão direita e segurando o Menino Jesus com o braço esquerdo. Ela desceu sobre o local onde estava ocorrendo um terrível massacre. Assim como em sua primeira aparição novamente as nuvens envolveram seus inimigos, os cegando e atordoando-os, confundidos passaram a guerrear contra si mesmos até que, por fim, os godos se destruíram.
            A veneração a Nossa Senhora por meio desse título iniciou-se primeiramente na Catedral de Ozieri, em Sassari, na Sardenha - Itália, ainda nesta mesma região ela é a Padroeira da cidade de Stintino, onde se comemora e celebra a sua festa, em 18 de setembro. É comum em seu santuário fazer uma procissão noturna a luz de velas, reunindo milhares de devotos da Europa e do mundo. Na Catedral da cidade de Ozieri existe um altar para sua devoção até hoje.
             No Brasil a veneração a Nossa Senhora da Defesa iniciou com uma catequista, ela trouxe para o Brasil um quadro de Nossa Senhora da Defesa oriundo da Itália. Em setembro de 2003, os devotos brasileiros inauguraram a primeira igreja de Nossa Senhora da Defesa no Brasil, conhecida pelo nome de "Comunidade Nossa Senhora da Defesa", no Tucuruvi - São Paulo - Brasil, onde uma grande imagem da virgem protetora foi entronizada em seu altar principal.

ORAÇÃO

            Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a vossa proteção contra todos os assaltos dos inimigos, pois vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no vosso Manto Santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo mal. Mãe santíssima, refúgio dos pecadores, vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal, e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus. 
            Curvado sob o peso dos meus pecados, venho pedir a vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que, vivendo na luz do vosso Filho, nosso senhor Jesus Cristo, eu possa depois desta caminhada terrena entrar na pátria celeste. Amém.

Provérbio:
"O teste de nossa fé não é feito nos momentos felizes da vida, mas nas provações e sofrimentos." (Fulton Sheen)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

94) SANTO ONOFRE

"A ti, ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor, pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram."Salmos 75:1


ORAÇÃO A SANTO ONOFRE

Glorioso Santo Onofre, quando pelas montanhas andastes, Jesus Cristo encontrastes, três palavras lhe dissestes: Dinheiro para o meu bolso; Pão para minha boca; Roupa para o meu corpo.

(Repetir três vezes. Fazer o pedido desejado. Rezar um Pai Nosso em louvor a Jesus Cristo) 


comemora-se em 12 de junho

ORAÇÃO A SANTO ONOFRE

Meu glorioso Santo Onofre, que pela Divina Providência fostes santificado e hoje estais no círculo da Soberania dos Céus, confessor das verdades, consolador dos aflitos, vós às portas de Roma viestes encontrar-vos com o meu Senhor Jesus Cristo, e a graça lhe pedistes para que não pecásseis, assim como lhe pedistes três, vos peço quatro.

Meu glorioso Santo Onofre peço-vos que me façais esta esmola para eu bem passar, vós que fostes pai dos solteiros, sede também meu pai; vós que fôstes pai dos casados, sede também meu pai.

Meu glorioso Santo Onofre, por meu Senhor Jesus Cristo, por sua mãe Santíssima, pelas Cinco Chagas de Jesus, pelas sete dores de Nossa Santíssima Mãe do Céu;

Pelas almas Santas Benditas, por todos os Anjos e Santos do Céu e da Terra, vos peço que me concedais a graça que vou implorar (pede-se o que quer).

Meu glorioso Santo Onofre, pela Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela Santa Cruz, em que morreu, pelo sangue que derramou, por Santo Antônio, por S. Francisco de Assis, vos peço que impetreis essa graça de que tanto necessito espero, que serei servido no espaço de quarenta dias; ouvindo o que vós dissestes com a vossa sagrada boca. Amém.

Quem esta oração tiver, não terá fome, nem sede, nem desgostos e não padecerá angústia, nem lhe faltará dinheiro.

12 de Junho - Santo Onofre (Edições Paulinas)

Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.

Pafúncio perambulou no deserto durante vinte e um dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pelos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.

Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.

No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.

O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.

Onofre falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.

Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Retornando à cidade, escreveu a história de santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.

Oração a Santo Onofre (para vencer o vício do álcool)

"Santo Onofre, que vencestes o vício do álcool, através da penitência e da oração, olhai para todas as nossas famílias, que sofrem por causa desta doença.
Afastai delas as terríveis conseqüências deste mal, que têm causado a destruição de muitos lares.
Livrai também meus amigos e toda a juventude dos males de nosso tempo: álcool, drogas, más companhias, diversões permissivas.
Volte a reinar a paz e a alegria, a fim de que alcancemos todos, um dia, o Reino eterno. Amém"


Provérbio:
"Não temas nem deseje nada demasiadamente". (Charles Swinburne)