1) ORAÇÃO À SANTA RITA DE CÁSSIA
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxilio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida.
Por causa de minha indignidade e de minhas infidelidades passadas, não ouso esperar que minhas preces cheguem a mover o coração de Deus, e é por isso que sinto necessidade de uma medianeira toda poderosa, e foi a vós que me dirigi, Santa Rita, com o incomparável título de Santa dos casos impossíveis e desesperados
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito e que ardentemente desejo. (Diz-se qual a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de obter a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste.
Ó cara Santa Rita, que jamais diminua a confiança e esperança que em vós coloquei; fazei com que não seja vã a minha súplica; obtendo-me de Deus o que peço; a todos farei então conhecer a bondade do vosso coração e a onipotência da vossa intercessão.
E vós, coração adorável de Jesus, que sempre vos mostraste tão sensível às menores misérias da humanidade, deixai-vos enternecer pelas minhas necessidades e, sem olhar minha fraqueza e indignidade, concedei-me a graça que tanto desejo e que por mim e comigo vos pede vossa fiel esposa Santa Rita.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai.
2) ORAÇÃO À SANTA RITA DE CÁSSIA
Se você se encontra DESESPERADO, numa situação que julga de IMPOSSÍVEL SOLUÇÃO está precisando de SOCORRO URGENTE ,peça ajuda à SANTA RITA DE CASSIA.
ORAÇÃO:
O poderosa Santa Rita, chamada Santa Rita dos Impossíveis, Advogada nos Casos Desesperados. Socorro na Ultima Hora, Refúgio nos momentos da dor que arrasta as almas ao abismo do crime e da desesperança, com toda confiança em vosso celeste patrocínio recorro a vós neste caso difícil imprevisto que oprime dolorosamente meu coração.
Dizei-me ó cara Santa Rita, não me quereis ajudar e consolar? Quereis afastar o vosso olhar e a vossa piedade do meu coração tão provado pela dor? Também vós, minha querida Santa, sabeis o que é o Martírio do Coração, pelas dores atrozes que sofrestes, pelas lágrimas que santamente derramastes.Ah! Vinde em meu auxílio, falai, rezai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo junto ao Coração de Deus, Pai de Misericórdia e Fonte de toda Consolação. Alcançai-me a graça que tanto desejo e necessito: (fazer o pedido ).
Apresentada por Vós que sois tão cara a Deus a minha prece será certamente atendida. Dizei ao Senhor que esta graça servir-me-á para melhorar minha vida e os meus hábitos, e proclamar na Terra e no Céu a Misericórdia Divina. Assim Seja.
Rezar três Pai Nosso, três Ave Maria, e fazer o sinal da Cruz.
3) ORAÇÃO A SANTA RITA DE CÁSSIA
Sob o peso da dor, a vós, gloriosa Santa Rita, a quem todos chamam a "Santa dos Impossíveis, recorro com toda confiança, esperando o vosso socorro.
Livrai meu pobre coração das angústias que o oprimem e restitui a serenidade a minha alma que geme no meio de tantas tribulações.
Vós, que fostes escolhida por Deus para nossa advogada nos casos difíceis, concedei-me a graça que ardentemente vos peço (aqui pede-se a graça especial que se deseja).
Será possível que somente eu não deva sentir a eficácia do vosso potente patrocínio? Se meus inúmeros pecados são um obstáculo à realização dos meus desejos, alcança i-me de Deus o arrependimento e o perdão.
Não permitais que eu derrame por mais tempo tantas lágrimas de amargura. Premiai a confiança que me trouxe aos vossos pés e farei conhecida por toda a parte a vossa misericórdia para com os aflitos e atribulados.
Ó admirável Esposa de Jesus Crucificado, intercedei agora e sempre por todas as minhas necessidades. Assim seja. Amém!
(Pai Nosso - Glória)
4) ORAÇÃO A SANTA RITA DE CÁSSIA
Excelsa protetora, ó gloriosa Santa. Rita de Cássia, remédio para todas as aflições, baixai sobre os meus padecimentos o vosso olhar pleno de misericórdia!
Em honra do sacratíssimo Sangue de N. S. Jesus Cristo, em memória do espinho que tiveste na fronte e da chaga que nela pacientemente sofrestes, com o mais humilde recolhimento rogo-vos Interceder por mim Junto de vosso Divino Esposo. para que me seja dada a graça que nesta angústia vos imploro. (Aqui cada um pedirá O que deseja alcançar)
Milagrosa Santa Rita de Cássia, rogai por mim favorecei minha súplica, vós que resolveis todas as dificuldades. que sois a santa "advogada dos Impossíveis”, que por vossas sublimes virtudes tudo conseguis em nosso benefício; volvei um olhar generoso a esta aflita criatura que recorre à vossa proteção.
Em meio dos males e angustias desta vida de lágrimas, erguei os sentidos para vossa piedade. Ajudai-me, patrocinai minha causa; dai-me remédio e amparo. Nas minhas aflições; socorrei-me e defendei.me em todos os Perigos da alma e do corpo. Amém
Rezam-se em seguida, 22 Ave Marias do rosário de Santa Rita. As primeiras 3 em reverência às 3 disciplinas diárias da Santa, 4 em memória dos 4 anos em Que foi sustentada com o S. S.. Sacramento, 15 lembrando os l5 anos que sofreu com o espinho na testa.
5) PREGHIERA A S. RITA NEI CASI DISPERATI
O potente S. Rita, chiamata avvocata dei cesi disperatí, soccorritrice dell'ultima speranza, con tutta Ia fiducia nel tuo celeste potere a te ricorro nel caso difficile e imprevisto che dolorosamente preme il mio cuore.
Non vorrai tu aiutarmi , non vorrai consolarmi? Per le pene atroci da te sofferte, per le lacrime amare da te versate, vieni in mio aiuto.
Prega, intercedi per me che non oso presso il Cuore di Dio, Padre di Misericordia e fonte di ogni consolazione, e ottienimi da Lui Ia grazia che desidero. (Si esprima Ia grazia deslderata).
La mia preghiera, presentata da te, sicuramente sarà esaudita: e io loderó Ia grande misericordia del buon Dio. Amen. Pater, Ave e Gloria.
6) ORAÇÃO DE SANTA RITA DOS IMPOSSÍVEIS
Vós que conheceis meu coração angustiado intercedei junto ao Pai por mim (pede-se a graça), Vos Louvarei e glorificarei para sempre.
Reze: Confio em Deus com todas as minhas forças e peço a Deus que ilumine o meu caminho e a minha Vida. Amém.
NOTAS BIOGRÁFICAS DE SANTA RITA DE CÁSSIA
Religiosa agostiniana
Santa Rita nasceu em Rocca Porena, território de Cássia, no ano de 1381, sendo seu pais Antônio Mancini e Amata Ferri. Ambos já eram bastante idosos, quando a Santa veio ao mundo, atribuindo-se, por isso, caráter prodigioso a esse fato que encheu de alegria e felicidade o lar dos velhos Mancini. E, como Cássia fica encravada na Umbria, Santa Rita é conterrânea de São Bento, de São Francisco de Assis, de Santa Clara e de inúmeros outros Santos, pois, só no dia 29 de maio, o Martirológio Romano menciona a paixão de 1.525 Mártires! Foi batizada na pia da igreja de Santa Maria de Cássia no nome de Margarida (Margherita, em italiano), sendo toda a vida chamada com o diminutivo de Rita, com o qual se tornou conhecida para sempre.
Cinco dias contava de nascida, quando lhe pousaram nos lábios, como se fosse uma colmeia, abelhas alvíssimas sem ferrão, como a preludiarem a grande virtude da doçura de que seria modelo insigne.
Em 1396, já era mocinha de 16 anos, quando o seu amor pelo recolhimento e pela prece a levaram a formar uma espécie de cela na casa paterna, onde, após a labuta doméstica, ficava sozinha diante de Deus.
Tinha apenas 18 anos, quando seus velhos pais orientados pelo seu confessor, lhe propuseram para marido o jovem Paulo Fernando, natural também de Rocca Porena. Rita, apesar de sentir-se chamada para a vida religiosa, viu na vontade paterna um reflexo dos desígnios de Deus, e assim contraiu matrimônio, na constância do qual deu a luz à dois filhos: João Tiago e Paulo Maria.
A vida conjugal lhe transcorreu cheia de tormentos, devido ao temperamento impulsivo do marido. E, quando os seus sofrimentos de esposa terminaram pela morte trágica e inesperada de Fernando, ela o chorou com saudade tão cristã, como cristã tinha sido a paciência com que lhe suportara os arrebatamentos do gênio.
O ano de 1415 assinala a morte de seus dois filhos, cuja circunstância especial já demonstrou bastante o extraordinário valimento de Rita junto ao trono do Altíssimo. Esses rapazes, verificado o assassínio do pai, formularam logo o propósito de o vingarem, consoante os costumes rudes da época. Mas Santa Rita preferiu vê-los mortos a vê-los de mãos manchadas de sangue humano; e tanto rezou nesta intenção, que, em menos de um ano da morte do pai, eles expiravam santamente, arrependidos de seus intentos nefastos.
Vendo-se viúva e sem filhos, Rita achou chegada a ocasião de acudir ao primeiro chamado, ouvido na infância. Quis fazer-se religiosa, mas a superiora do mosteiro agostiniano de Santa Maria Madalena, de Cássia, não a quis aceitar. «Já dera tudo ao mundo, e só agora resolvera dar os restos a Deus!». Já tinha sido repelida três vezes, quando São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau Tolentino, seus protetores, a introduziram milagrosamente no claustro.
Em 1417, na Vigília de Sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante à da escada de Jacob.
No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em. nome da obediência, que regasse todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha. de 5 séculos, ainda hoje está viçosa.
Rita foi sempre devota da Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; e, por isso, sonhava por ter um sinal sensível dos sofrimentos do Senhor. Um dia, tendo ela já 24 anos de vida religiosa, depois de ouvir um sermão, estava a meditar diante de uma imagem do Crucificado, venerada num pequeno oratório do mosteiro, quando da coroa do Crucificado se desprendeu um espinho, o qual, rápido como uma flecha, foi cravar-se na testa de Rita. Essa ferida do espinho acompanhou-a até a morte e fê-la sofrer horrivelmente.
Ocorrendo em 1450 um ano jubilar, Rita, à semelhança de outras religiosas, desejou lucrar a grande graça dessa indulgência plenária. Mas, como dirigir-se a Roma, se ninguém podia suportar o mau cheiro da chaga do espinho? Novo e extraordinário milagre! A ferida, que nunca cedera a remédios, sarou de repente, de modo a lhe permitir a peregrinação, abrindo outra vez, após a sua volta da Cidade eterna.
Em 1456 estava enferma, quando, visitada por uma sua parenta, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente, era pedir um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita à objeção da parente, mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.
Aos 22 de Maio de 1456, Rita exalou a sua bela alma, na idade de 76 anos. O seu trânsito ditoso foi anunciado milagrosamente pelo sino do mosteiro, cujos toques e repiques eram tirados por mãos invisíveis e angélicas.
Santa Rita foi canonizada pelo afeto e pela devoção dos fiéis, muito antes que a Igreja lhe concedesse a honra dos altares. Urbano VIII a beatificou em 1627, e em 1900 Leão XIII fez sua solene canonização. Mas já em 1577 se erigia em Cássia uma Igreja à Santa das causas desesperadas e impossíveis. E o Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, porque a atual matriz de Santa Rita, desta Arquidiocese, data da era remota de 1724. (C. Bezerril)
Em 1396, já era mocinha de 16 anos, quando o seu amor pelo recolhimento e pela prece a levaram a formar uma espécie de cela na casa paterna, onde, após a labuta doméstica, ficava sozinha diante de Deus.
Tinha apenas 18 anos, quando seus velhos pais orientados pelo seu confessor, lhe propuseram para marido o jovem Paulo Fernando, natural também de Rocca Porena. Rita, apesar de sentir-se chamada para a vida religiosa, viu na vontade paterna um reflexo dos desígnios de Deus, e assim contraiu matrimônio, na constância do qual deu a luz à dois filhos: João Tiago e Paulo Maria.
A vida conjugal lhe transcorreu cheia de tormentos, devido ao temperamento impulsivo do marido. E, quando os seus sofrimentos de esposa terminaram pela morte trágica e inesperada de Fernando, ela o chorou com saudade tão cristã, como cristã tinha sido a paciência com que lhe suportara os arrebatamentos do gênio.
O ano de 1415 assinala a morte de seus dois filhos, cuja circunstância especial já demonstrou bastante o extraordinário valimento de Rita junto ao trono do Altíssimo. Esses rapazes, verificado o assassínio do pai, formularam logo o propósito de o vingarem, consoante os costumes rudes da época. Mas Santa Rita preferiu vê-los mortos a vê-los de mãos manchadas de sangue humano; e tanto rezou nesta intenção, que, em menos de um ano da morte do pai, eles expiravam santamente, arrependidos de seus intentos nefastos.
Vendo-se viúva e sem filhos, Rita achou chegada a ocasião de acudir ao primeiro chamado, ouvido na infância. Quis fazer-se religiosa, mas a superiora do mosteiro agostiniano de Santa Maria Madalena, de Cássia, não a quis aceitar. «Já dera tudo ao mundo, e só agora resolvera dar os restos a Deus!». Já tinha sido repelida três vezes, quando São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau Tolentino, seus protetores, a introduziram milagrosamente no claustro.
Em 1417, na Vigília de Sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante à da escada de Jacob.
No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em. nome da obediência, que regasse todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha. de 5 séculos, ainda hoje está viçosa.
Rita foi sempre devota da Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; e, por isso, sonhava por ter um sinal sensível dos sofrimentos do Senhor. Um dia, tendo ela já 24 anos de vida religiosa, depois de ouvir um sermão, estava a meditar diante de uma imagem do Crucificado, venerada num pequeno oratório do mosteiro, quando da coroa do Crucificado se desprendeu um espinho, o qual, rápido como uma flecha, foi cravar-se na testa de Rita. Essa ferida do espinho acompanhou-a até a morte e fê-la sofrer horrivelmente.
Ocorrendo em 1450 um ano jubilar, Rita, à semelhança de outras religiosas, desejou lucrar a grande graça dessa indulgência plenária. Mas, como dirigir-se a Roma, se ninguém podia suportar o mau cheiro da chaga do espinho? Novo e extraordinário milagre! A ferida, que nunca cedera a remédios, sarou de repente, de modo a lhe permitir a peregrinação, abrindo outra vez, após a sua volta da Cidade eterna.
Em 1456 estava enferma, quando, visitada por uma sua parenta, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente, era pedir um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita à objeção da parente, mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.
Aos 22 de Maio de 1456, Rita exalou a sua bela alma, na idade de 76 anos. O seu trânsito ditoso foi anunciado milagrosamente pelo sino do mosteiro, cujos toques e repiques eram tirados por mãos invisíveis e angélicas.
Santa Rita foi canonizada pelo afeto e pela devoção dos fiéis, muito antes que a Igreja lhe concedesse a honra dos altares. Urbano VIII a beatificou em 1627, e em 1900 Leão XIII fez sua solene canonização. Mas já em 1577 se erigia em Cássia uma Igreja à Santa das causas desesperadas e impossíveis. E o Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, porque a atual matriz de Santa Rita, desta Arquidiocese, data da era remota de 1724. (C. Bezerril)
NOVENA A SANTA RITA DE CÁSSIA
para obter socorro nos casos desesperados
PRIMEIRO DIA
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ó gloriosa Santa Rita, protetora nos casos impossíveis, diante de vós me prostro com humildade e confiança, a fim de que intercedais em meu favor junto do trono de Deus. Compadecei-vos das minhas dificuldades e dores por aquela consolação celestial experimentada pelos vossos piedosos pais, quando, estéreis, dada a idade avançada que tinham, mereceram conceber-vos, qual dádiva preciosa do céu. Por isso e mais por aquele milagre das abelhas de doce sussurro, que enxamearam em derredor de vossos lábios ao recém-nascer alcançai-me com o favor que imploro, a graça de compreender o sentido sobrenatural da dor, para poder utilizá-la em bem de minha salvação.
Três Pai Nossos, Ave e Glória.
Antífona - Exultou o espírito de Rita em Deus, seu Salvador, ao receber o Espinho de Cristo, seu Esposo.
V - Assinalastes, Senhor, a vossa serva Rita.
R - Com o sinal da vossa caridade e paixão.
OREMOS
Ó Deus, que vos dignastes conceder à Santa Rita tamanha graça, que, havendo ela vos imitado no amor de seus inimigos, trouxesse no coração e na fronte os sinais da vossa caridade e sofrimento, concedei, nós vos suplicamos, que pela sua intercessão e merecimentos amemos os nossos inimigos e, com o espinho da compunção, perenemente contemplemos as dores da vossa paixão. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
SEGUNDO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó ditosa Santa Rita, advogada e consoladora dos atribulados, com grande confiança recorro à vossa intercessão, a fim de que obtenhais de Deus o favor de que necessito ...
Pela heroica submissão aos vossos pais e ao vosso diretor espiritual, mediante a qual sacrificastes o lírio da virginal pureza ao estado matrimonial; assim como pela dor que experimentastes ao deixar o doméstico e solitário abrigo onde tantas consolações gozastes em contínuo colóquio com Deus - oh! por tantos motivos de sofrimento, vos rogo que me alcanceís com a graça que imploro, o desprendimento das coisas mundanas e a mais firme esperança nas divinas promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Todos os dias se termina a novena como no primeiro, isto é, com três Pai Nossos, Ave Maria e Glória, e com a mesma antífona, o mesmo versículo e a mesma oração.
TERCEIRO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó Santa Rita, estupendo prodígio de fortaleza: com o coração nos lábios torno a pedir-vos que intercedais por mim a Deus, a fim de que, benigno volva o seu olhar misericordioso sobre a minha atual atribulação.
Pelos gravíssimos insultos que recebestes, durante dezesseis anos de vosso esposo colérico e impetuoso, pela dor que padecestes, quando barbaramente o mataram; e ainda mais pelo que sofrestes com a obstinada resolução dos vossos filhos determinados a vingar a morte do pai, peço-vos que me obtenhais de Deus a necessária fortaleza, para que a minha vontade, sempre animosa, nunca desfaleça no meio dos sofrimentos, Amém.
QUARTO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó Santa Rita, modelo de mansidão e intercessora poderosa nos casos impossíveis, de todo o coração me dirijo outra vez à vossa valiosa, proteção, para suplicar-vos auxílio nesta minha grande necessidade. : Pela profunda humildade com que superastes as repetidas repulsas da Superiora do Convento de Cássia, até merecerdes o milagre extraordinário de ser introduzida no mosteiro, a portas fechadas, pelos santos protetores, obtende-me de Deus que resiste aos soberbos e com os humildes distribui as suas dádivas, a graça de alcançar uma verdadeira humildade que me seja fundamento de todas as virtudes Amém.
QUINTO DIA
Em nome do Pai; etc.
Ó Santa Rita, vítima da caridade, pelo amor divino de que ora vos inflamais no céu, escutai as minhas preces e tornai-as aceitáveis ao Senhor, fazendo com que, benigno, volva o olhar, não sobre a minha indignidade, mas sobre a grande necessidade que me angustia.
Por todas as lágrimas que derramastes pelos pecadores, ocasião em que se vos manifestou a eficiência da oração para afastar da terra os divinos castigos que provocamos, rogai também por mim ao Senhor, para que eu me torne digno de receber, com o favor que almejo, um verdadeiro zelo e um constante amor pelas almas resgatadas pelo preciosíssimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
SEXTO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó Santa Rita, perfeito modelo de obediência, favorecida com o dom dos milagres para serdes invocada nas extremas necessidades da vida pelos filhos da dor, por amor da exatíssima obediência com que durante um ano inteiro regastes um lenho seco, de que milagrosamente brotou robustíssima videira, e bem assim pelos muitos milagres que Deus operou para premiar a vossa submissão às ordens dos vossos superiores - ó minha doce advogada, alcançai-me de Deus que eu submeta sempre a minha vontade ao seu divino querer, repetindo com a mente e o coração as palavras de- Nosso Senhor: «Não a minha, mas a vossa vontade se faça!». Amém.
SÉTIMO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó Santa Rita, verdadeira mártir do Redentor, novamente vos imploro e não cessarei de fazê-lo até que me tenhais alcançado do vosso Divino Esposo a graça que tanto almejo.
Pelo dulcíssimo êxtase e pela acerba dor que sofrestes, quando em penhor de afeto o celeste Esposo vos transpassou a fronte com um dos espinhos de sua coroa, alcançai-me do divino Redentor a graça que venho pedindo, e a de meditar frutuosamente a sua amarga paixão. Amém.
OITAVO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó afortunadíssima Santa Rita, que tão privilegiada fostes na terra, com grande amor e confiança venho rogar-vos que me torneis propício o Senhor Deus, concedendo-me a graça que imploro.
Pelos suavíssimos colóquios de que continuamente gozastes com Jesus e Maria, e pela vossa frequente familiaridade com os bem-aventurados Anjos, oh! alcançai-me de Jesus e Maria, a quem tanto amastes na terra, a graça que espero, e especialmente a de vê-los benignos nesta vida e favoráveis no momento da minha morte. Amém.
NONO DIA
Em nome do Pai, etc.
Ó querida Santa Rita, angustiado pela desventura, a vós me recomendo para que me não abandoneis junto do trono do AItíssímo, nesta tribulação demasiado amarga.
Eu vo-lo peço pelo ditoso momento em que a vossa alma se apresentou perante o divino Juiz, rica de méritos, rica de virtudes; pelo inefável convite de aditar-vos na beatífica eternidade; pelos numerosos prodígios operados por Deus, mediante a vossa intercessão; assim pelo fausto anúncio do sino do mosteiro, o qual tangido por mãos angélicas, durante horas soou, magnificando o vosso ingresso triunfal no céu.
Ó minha querida advogada e doce protetora, em vós, depois de Deus, ponho o meu refúgio na minha atual necessidade.
Com a emenda da vida passada, alcançai-me me o perdão de todos os meus pecados, para que me seja dado encontrar-me convosco um dia no céu. Amém.
ORAÇÃO PARA O DIA DO ENCERRAMENTO
Em nome do Pai, etc.
Angustiado e com a alma oprimida por graves infortúnios, apresento-me perante a vossa santa imagem, ó minha advogada, Santa Rita, para que não cesseis de interceder por mim.
Agora, que sois ditosa na fruição do Sumo Bem, orai por mim, para que Deus se digne de conceder-me a graça que infatigavelmente solicito, a fim de poder repetir com alegria e em verdade que sois de fato a "advogada dos casos desesperados e impossíveis" Amém.
BENÇÃO DAS ROSAS ORIGEM
É sabido que Santa Rita foi ferida de modo miraculoso por um espinho vindo da Imagem de Jesus Crucificado, e que, ocasionando-lhe esta chaga acerbas dores, a Santa as suportou durante 15 anos com edificante paciência. Uma das graças extraordinárias que Santa Rita recebeu, já prestes a morrer, foi a seguinte: tendo pedido à sua parenta que lhe colhesse no jardim uma rosa em pleno inverno esta foi encontrada com grande admiração de todos.
Dai se originou o costume de benzer rosas na festa de Santa Rita e levá-las aos doentes, a fim de os exortar à imitação das virtudes da Santa e de implorar para eles a sua valiosa proteção. .
RITO PARA A BENÇÃO DAS ROSAS NA FESTA DE SANTA RITA
O sacerdote, revestido de sobrepeliz e estola, observará o rito seguinte:
V - O nosso auxílio está no nome do Senhor.
R. - Que criou o céu e a terra.
V. - Senhor, ouvi a minha oração!
R - Até Vos chegue o meu clamor.
V - O Senhor esteja convosco.
R - E! com o vosso espírito.
ORAÇÃO
Ó Deus, criador e conservador do gênero humano, supremo doador das graças espirituais que concedeis generoso a salvação, dai a vossa bênção a estas rosas que, em tributo de gratidão, nós os devotos e cultores de Santa Rita, vos apresentamos pedindo-vos as abençoeis; infundi-lhes pela virtude de vossa santa Cruz esta bênção, pela qual sejam curadas todas as enfermidades das pessoas que as usarem, trazerem consigo, conservarem em casa ou alhures e devotamente as guardarem. Sejam afastados os demônios e com eles fujam os seus ministros com temor e tremor para longe destas casas, e nunca mais tenham a ousadia de molestar aqueles que vos servem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Ouvi, Senhor, nossa Salvação, e assim como nos alegramos com a festa de Santa Rita, também aprendamos a cultivar a piedade e devoção. Por N. Senhor Jesus Cristo. Amém.
ORAÇÃO
Que deve ser recitada pelo doente, ou por alguém em seu nome ao receber as rosas bentas.
Ao tomar estas rosas benzidas em vossa honra, ó piedosa consoladora dos aflitos, Santa Rita, tenho intenção de louvar e agradecer ao Senhor que assim quis ilustrar a vossa santidade com tão insignes prodígios. Alimento a firme esperança de que, pelos vossos méritos, o Senhor atendera as minhas preces, livrando-me do mal que agora me aflige e ajudando- me a cumprir sempre a sua santíssima e divina vontade.
Pai-Nosso, Ave e Glória.
HINO À SANTA RITA
cantado no dia 22 de cada mês na matriz do seu título, após a Missa das 9 horas.
Santa Rita, da glória celeste,
Teus devotos a Cristo conduz!
De mil graças, de fé nos reveste,
Atraindo-nos junto a Jesus.
Coro
Salve, ó Rita, fiel Padroeira!
Salve! Salve! E, da glória sem véu,
Sede-nos guia segura e certeira
Para Deus, para a pátria do céu.
Ó modelo de filha, de esposa,
E do claustro invejável esplendor,
Em teus passos nossa alma ditosa
Possa encher-se de graça e de amor.
Ah! protege as humildes ovelhas
Conduzindo-as de Cristo ao redil
E de amor as mais vivas centelhas
Vem, por Deus, espargir no Brasil!
Matriz de Santa Rita,
Rua Visconde de Inhaúma 117. Centro -Rio de Janeiro
Provérbio:
"A felicidade é saber o que se quer e querê-lo apaixonadamente." (F. Marceau)