"Para que o meu coração cante louvores a ti e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te darei graças para sempre." Salmos 30,12
Comemora-se em 27 de dezembro |
São João Evangelista (6-103) nasceu em Batsaida na Galileia. Filho do pescador Zebedeu e de Maria Salomé, uma das mulheres que auxiliaram os discípulos de Jesus. João e seu irmão mais velho Tiago, foram convidados a seguir Jesus, logo depois dos apóstolos Pedro e André.
São João Evangelista em sua peregrinação esteve em Antioquia, por ocasião do Concílio dos Apóstolos. E após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização.
João Evangelista mudou-se para Éfeso, onde dirigiu muitas
Igrejas e foi em Éfeso que escreveu o quarto Evangelho, o último dos Evangelhos
Canônicos.
O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação.imagem do meu acervo
Escreveu também as Epístolas, três cartas com mensagens sobre a vida eterna e a vida da comunhão com Deus através da fé em Cristo.
João, Thiago, Pedro e André, foram os quatro privilegiados
que participaram do círculo mais íntimo de Jesus. Presenciaram a ressurreição
da filha de Jairo e a angústia de Jesus no Jardim das Oliveiras; e foi também a
João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus
disse: “Filho, eis aí a tua mãe”; e olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o
teu filho” (Jo 19,26s). Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com
Pedro e Tiago, que estava lá.
Durante o governo de Domiciano, por ter dado testemunho de
Jesus, João foi perseguido pelo imperador e exilado na ilha de Patmos, no mar
Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o último livro da
Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as
tribulações da Igreja e o seu triunfo final.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente
que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era
para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já
apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos
dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus,
e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos.
O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara
a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso das
suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase
centenário, na cidade de Éfeso, entre os anos de 98 e 103, onde foi sepultado.
Seu dia festivo é 27 de dezembro.
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