terça-feira, 23 de agosto de 2016

156) SÃO JOÃO DA CRUZ


 "A alma dura no seu próprio amor se endurece. Se tu, não suaviza a sua alma no Teu amor, ó bom Jesus, ela preservará sempre na sua dureza." (São João da Cruz)


comemora-se em 14 de dezembro

    São João da Cruz é considerado o representante principal da crença na doutrina religiosa da Igreja .Tem o título de Doutor Místico. Encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D’Ávila que havia recebido autorização para reformar também os conventos masculinos, esta missão coube a São João da Cruz que por isso sofreu perseguições e resistências.



    Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade.
 Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou 
Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor.

É a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.



Sepulcro em Úbeda, Espanha

Frases de São João da Cruz:

- A sabedoria entra pelo amor, pelo silêncio e mortificação; grande sabedoria é saber calar e não olhar aos ditos nem feitos nem vidas alheias.

- A alma que caminha no amor não se cansa.

- Um ato de virtude gera na alma suavidade, paz, consolação, luz, pureza e fortaleza.

- Sem caridade, nenhuma virtude é graciosa diante de Deus.

- As maiores obras em que Deus mais se mostrou são as da Encarnação do Verbo e mistério da fé Cristã.

- Em todas as nossas tribulações, aflições e dificuldades, não existe para nós outro apoio maior e mais seguro do que a oração e a esperança de que o Senhor proverá a tudo.

- Deus é como um sol suspenso sobre as almas, pronto a comunicar-se.

- Onde não existe amor coloca amor e amor encontrarás.

Provérbio:
Dar com ostentação é muito pior do que não dar. ( Clemente XIV)

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