"O anjo do Senhor acampa em redor dos que O temem, e os salva." Salmos 33;8
Comemora-se em 18 de setembro |
Desde cedo, José colocou Cristo ao centro da sua vida e tinha uma profunda devoção a Virgem Maria. Ele começou a ter visões extáticas ainda criança.
Devido as suas limitações culturais, era muito humilde e aceitava os trabalhos manuais mais simples. Acabou se oferecendo ao mosteiro para trabalhar como serviçal e cuidador de uma mula. Provavelmente foi aceito por obra da divina Providência, mas por sua dedicação aos estudos, ele conseguiu chegar à ordenação sacerdotal.
Apesar de sua humildade, quem o ouvia falar reconhecia nele a luz de uma teologia madura, com a qual fazia debates profundos: era o dom da ciência infundida (Deus que revela o conhecimento ao homem), que o tornou um grande sábio. Ele praticou um ascetismo severo ao longo de sua vida.
Os êxtases, visões e experiências místicas de José constituíram os dados mais célebres de sua vida, diz-se que ele levitava quando entrava em êxtase; chegando mesmo a voar.
Contava-se sobre os seus voos que ele voou até uma árvore para conversar com os pássaros; voou para ajudar trabalhadores a fincar uma cruz na terra; e voou ao redor de uma igreja durante a Missa.
Porém foi considerado perturbador por seus superiores religiosos e acabou confinado a uma pequena cela, proibido de participar de qualquer reunião pública da comunidade.
José foi denunciado à Inquisição. E começou a ser transferido para vário conventos Sempre sob forte supervisão passou por Assis, Pietrarubbia e finalmente Fossombrone, onde viveu com os frades capuchinhos. Finalmente, em 9 de julho de 1657, José foi enviado para a cidade de Osimo, onde logo morreu no dia 18 de setembro de 1663, aos 60 anos.
No dia 18 de setembro, a Igreja celebra a memória de São José de Cupertino. Suas levitações ficaram tão famosas que renderam ao santo o título de padroeiro dos pilotos aéreos.
A vida mística de de São José de Cupertino, nos mostra que esse mundo físico é mais estranho e imprevisível do que podemos imaginar.
Provérbio:
A mediocridade é como a ferrugem: corrói e destrói quem a possui." (William Martins Teixeira)